quinta-feira, 5 de maio de 2011

ESPECIAL : Paramore no Brasil 2011 !

Preparamos pra vocês, um especial com reportagens que falam sobre os shows do paramore no brasil, para aqueles que foram a 1 show, saberem como foram os outros :


Brasília .



Paramore fez seu primeiro show de 2011 em Brasília.


A apresentação da banda Paramore começou pontualmente às 21 horas e foi tão vivaz quanto a cor do cabelo da vocalista Halley Williams. O look Mercúrio, planeta da comunicação, foi a senha para a noite repleta de interação entre os músicos e o público. Tanto o repertório quanto comentários foram ovacionados pelos cerca de 16.000 pessoas presentes no Ginásio Nilson Nelson na noite da última qua
rta (16 de fevereiro).
















A turnê de Brand New Eyes South America foi aberta na capital, no primeiro show da banda em 2011 e surpreeendeu a todos.
















“Estou impressionada em como vocês conhecem todas as letras da músicas”, bravou a vocalista após entoar Ignorance e receber uma bandeira brasileira com a qual se vestiu e homenageou o país.






























A noite foi de alternância entre baladas e músicas para dançar, como Feeling Sorry , That’s What You GetFor A Pessimist, I’m Pretty Optmistic. Quando o hit de crepúsculo (Decode) tocou a plateia veio abaixo e a sensação de jovialidade tomou o coletivo que tinha os olhos tão brilhantes quanto as câmeras e celulares que documentavam tudo. O coro brasiliense foi de arrepiar, assim como a performance afiada do Paramore, com riffs de guitarra inesquecíveis, extrema simpatia e forte presença de palco.
Juliana Gomes é fã incondicional da banda e usa faixa e cabelos coloridos.
Brasília provou ser o termômetro de uma turnê que arrebatou grandes plateias em todo o país. O show provou que o Paramore é mais conhecido do que se imaginava e que tem vida longa nos trópicos.
Os amigos Anderson Nascimento Costa e Gabrielly Elias não desgrudavam da câmera e não perderam um lande da apresentação. Foto: Renato Acha.
Os amigos Anderson Nascimento Costa e Gabrielly Elias não desgrudavam da câmera sem perder um lance da apresentação.

Belo Horizonte

Paramore leva fãs ao delírio em BH





Barulho, muito barulho. Quem esteve no Chevrolet Hall no último dia 17 de fevereiro constatou o frissom que o furacão chamado Paramore repercutiu nas adjacências.


Casa de shows cheia, milhares de adolescentes na pista (e pais, mães e acompanhantes, na arquibancada) testemunharam uma ótima apresentação da vocalista Hayley Williams e seu grupo.

Antes do show, os fãs ávidos pra chegarem perto dos seus ídolos protagonizaram um empurra-empurra, sem maiores consequências. A cada minuto que o show se aproximava, o clima esquentava, tanto o calor dentro do ginásio, quanto da tensão de um público prestes a explodir. A mera presença dos roadies subindo no palco para fazer ajustes já era motivo de gritaria.

E o público explodiu. Extamente às 20h55, cinco minutos antes do previsto, a banda começou a tocar
Ignorance e os tímpanos vibraram ao extremo, parecendo que iam explodir, tamanha a gritaria e excitação do público. Em 5 segundos, o público estava na mão. Hormônios em fúria.

A cada aceno da vocalista, as arquibancadas urravam. No início do show, a banda ainda emendou outras músicas famosas, como 
That's what you get e For a pessimist, I'm a pretty optimistic. Se bem que, como o público cantava todas as músicas, parecia que todas eram consagradas.



Hyrla Miranda / Portal Uai
O Paramore se apresentou com seis músicos, todos com boa presença de palco, principalmente a carismática vocalista. Após a explosão inicial, a banda apresentou um set acústico, com quatro músicas, sendo uma inédita, In the mourning.

Logo em seguida, a temperatura voltou ao subir com os sucessos 
CrushcrushcrushPressure e Looking up. O momento meigo da noite foi a balada The only exception, com o público indo às lágrimas e erguendo balões brancos. 

No bis, a vocalista volta com uma camiseta com a bandeira de Minas Gerais, mas nem precisava. O público já era dela há tempos. Ainda emendaram o hit 
Brick by boring brick e fecharam com Misery business, fazendo o Chevrolet Hall tremer, com todos pulando. Momentos depois, em sua página do Twitter, declarou que "o show foi insano. Estava muito quente e barulhento. Muito obrigada Belo Horizonte. Me sentindo bem com estes dois shows em 2011" (Show em BH foi o segundo da turnê, após Brasília).

Paramore, o novo e o velho rock

A banda de abertura, Hey Ladies, de Belo Horizonte e os fãs de Paramore deram declarações apaixonadas e até surpreendentes. O Hey Ladies mesclou música própria com covers de AC/DC, Jet, Lady Gaga, The Hives e Ramones, acompanhados em coro pelo público.

"Abrir o show foi perfeito, simplesmente perfeito. Fomos muito bem recebidos e o público cantou todas as músicas que a gente tocou. Essa foi a nossa surpresa principal, a galera ainda tem muito preconceito com esse rock novo que é feito aqui e lá fora. E esse público do rock novo, conhece todas essas bandas conceituadas que tocamos", disse Leca Novo, 25 anos, baixista da banda.

Já os fãs do Paramore mostraram que conhecem rock sim, contrariando o que muitos pensam. O músico Alexandre Oliveira, de 22 anos é um exemplo. "Achei o show muito bom, superou minhas expectativas, o baterista Josh Freeze eu já conhecia da banda A Perfect Circle. Adorei o setlist, tocaram todas as músicas conhecidas. O único show em BH que achei tão bom quanto esse foi do Hopesfall" (em 2005).

As amigas Ingrid de Souza e Natália Moreira, de 14 anos, foram enfáticas sobre a apresentação do Paramore. Natália, que vestia uma camiseta do Metallica e Ingrid, que se declarou fã de Guns N' Roses e Green Day, não pouparam elogios ao show. "Foi incrível. E foi em BH né? Pois é muito difícil banda internacional vir pra cá. Quando fiquei sabendo, fiquei emocionada, pois Paramore é minha banda preferida. E quando eu vi eles no palco, eu pirei. Eu conheço o Paramore há 1 ano, mais ou menos. Mesmo se o Metallica vier ao Brasil, não vai ser melhor."

"Ela é mais linda do que eu imaginava", disse Caio Martins, de 17 anos, sobre Hayley Williams. Se a vocalista confirmar o desejo de retornar ao país em no máximo três anos, muitos adolescentes já começarão a contagem regressiva para reencontrá-la.



Rio de Janeiro

Paramore surpreende com MEGA show no Rio De Janeiro !



Muito melhor do que todos esperavam. Esse pareceu ser o sentimento geral entre os fãs depois da apresentação da banda Paramore, que lotou a casa de shows 'Citibank Hall', no Rio de Janeiro. Quem achava que ia ver um show fraco, depois da demissão dos irmãos Josh e Zac Faro, se surpreendeu na noite de sábado. Com grande presença de palco, a vocalista Hayley Willians e seus companheiros fizeram todo mundo cantar, pular e até dançar a noite inteira. O show contou com cambalhotas mortais do baixista Jeremy Davis e do guitarrista Taylor York. E como se toda a animação não fosse suficiente, duas fãs subiram ao palco e tocaram junto com a banda.
Pontual, a Paramore entrou às 22:30h, e a partir de 'Ignorance', sucesso que abriu a noite, os corpos não pararam de se mexer, as câmeras de tirar fotos, e os fãs de cantar. Bom para a baiana Laís Brandão, de 20 anos, que desde o primeiro dia de vendadas entradas, já se preparava para curtir o show. Depois de ganhar o ingresso de sua amiga Liliane Costa, as duas vieram de Salvador só para conferir os sucessos da banda. Laís, que é vendedora de um shopping perto de onde mora, trabalhou dobrado para conseguir viajar: "Ela passou dezembro inteiro dobrando todos os dias no trabalho e usou as folgas que conseguiu para vir para o Rio ver a Paramore", contou Liliane.
Mais gente viajou para ver a banda. Na fila enorme que se formou pelo estacionamento do shopping 'Via Parque', havia gente de vários lugares do esado do rio e do restante do Brasil. João Felipe veio de Friburgo com um grupo de amigos e conseguiu tirar fotos com os novos integrantes da banda. Justin York, irmão de Taylor, que substituiu Josh Faro na guitarra; e Josh Freese, que ocupou a bateria no lugar de Zac, vieram falar com eles: " A gente estava lá atrás, perto de onde eles ficam antes do show, e os dois vieram falar com a gente", contou João, que afirmou ainda esperar pela oportunidade de vê-los no palco desde o primeiro show que ocorreu no Rio, em 2008: "Na época eu não tinha companhia para vir, e não pude vir sozinho". Depois da apresentação, o friburguense, que ficou totalmente ensopado de suor de tanto pular, disse ter, finalmente, realizado seu sonho.
E a apresentação no Rio mostrou empolgação mútua, da banda e dos fãs. Hayley Willians provou que tem carisma e conversou muito com o público, dançou o tempo todo e convidou todos a dançarem juntos antes da música 'Crush crush crush'. Recebendo somente respostas positivas para as perguntas, a vocalista gritava: "Vocês sabem dançar?", "Vocês prometem que não vão parar de dançar até a próxima música acabar?", "Então nós temos um acordo". Vindos de Franklin, Tennessee, a banda ainda falou sobre o clima quente do Rio: "É muito quente aqui, mas nós amamos porque lá de onde viemos é muito frio e está sempre nevando", brincou Hayley.
Num dos melhores momentos da passagem pela cidade, a banda saiu do palco e os fãs incansáveis começaram a bater palmas e a cantar uma parte da música 'Brick by boring brick', faixa do novo álbum. Emocionados, os integrantes voltaram e mudaram a ordem do setlist para tocar a música para o público. O tempo todo, Hayley Willians convidava todos a cantar: "Vocês conhecem esse som? Então provem isso". E lá iam todos acompanhar a bela vocalista. Para encerrar a noite, a música escolhida foi um dos primeiros sucessos da banda, 'Misery business'. Surpreendendo a todos, Hayley chamou no palco duas fãs que, segundo ela, "disseram que sabiam tocar a música muito bem". Uma no microfone e a outra na guitarra, as duas arrasaram e levantaram o público junto com o resto da banda.
Já nas primeiras músicas, Hayley não parava de repetir como estava feliz com a apresentação, e para a alegria dos fãs, perguntou: "Qual é o problema com a gente? Eu prometo que não vamos demorar três anos para voltar da próxima vez (...) é muito divertido tocar aqui". O primeiro show da banda foi em outubro de 2008, e igualmente arrastou uma multidão para conferir os sucessos dos primeiro álbun 'Riot!' e 'All we know is falling".
O grupo prometeu voltar em breve ao Brasil. A passagem pelo país foi parte dos cinco shows do repertório do disco 'Brand new eyes', lançado em 2009. Depois do Rio, o grupo ainda se apresenta em São Paulo neste domingo (20), e em Porto Alegre, na terça-feira (22).
São Paulo

Com pose e eficiência, Paramore não sente falta de ex-integrantes

Vocalista Hayley Williams rende mais nas músicas lentas do grupo. Banda encerra turnê com show em Porto Alegre nesta terça-feira (22).



Ainda não dá para saber como a saída dos irmãos Josh e Zac Farro afetará as próximas canções do Paramore. Quando o assunto é o show do “novo” Paramore, porém, há uma certeza: a debandada dos dois músicos, em dezembro passado, não faz sequer cócegas na performance do grupo. Em um Credicard Hall lotado por quase sete mil pessoas, o quinteto americano mostrou neste domingo (20) em São Paulo que bandas de pop rock com garotas no vocal podem ter outras cores sem ser o rosa.
Quando a gritaria softcore permeada por gestual expansivo some por um tempo, fica mais fácil notar que ela vai bem além da rebeldia de shopping de outras roqueirinhas. Na mansidão, a voz de Hayley cresce, como no hit “The only exception” (com celulares levantados); em “My heart”, em arranjo guitarra e voz; e “In the morning”, a melhor das quatro do set acústico no meio do show.

A moça irrequieta é acompanhada dos remanescentes Jeremy Davis (baixo) e Taylor York (guitarra) e dos novos Josh Freese (bateria) e Justin York (guitarra). Em pouco mais de uma hora e meia de apresentação, ela está a serviço de refrões eficientes (“Playing god”, “Brick by boring brick”, “That’s what you get”) e de outros nem tanto (“Emergency”, “Careful” e “Decode”, da trilha de “Crepúsculo”).

Hayley já chega cuspindo para cima e sacode bastante o cabelo vermelho durante todo o show. As mãos com unhas (mal) pintadas de esmalte verde servem para gesticular anunciando cada pedaço mais impactante de letra. Ela fecha um dos punhos e esmurra uma pessoa imaginária; apoia a cabeça com cara de assustada; e brinca de levantamento de peso com o pedestal do microfone.
Grupo subiu no palco às 20h e tocou durante 1h30 (Foto: Flavio Moraes/G1)

Além da mímica, também fala, é claro. “Estamos aqui cara a cara com vocês, então acho importante dizer... Obrigado por comprar os discos e o ingresso para o show. Dizem que a indústria fonográfica está morta. Mas vejo os rostos de vocês e ela parece bem viva pra mim”, pondera a vocalista, que fecha a turnê brasileira em Porto Alegre, no Pepsi On Stage, nesta terça-feira (22).

A plateia, formada principalmente por garotos e garotas de 14 a 20 anos e por um compenetrado Fiuk, aplaude o discurso. Ao perguntar quantos estavam em um show do Paramore pela primeira vez, Hayley descobre que era a maioria. “Bem-vindos à família Paramore. Uma vez dentro, você nunca sai”, garante a cantora. Os irmãos Farro não devem concordar muito com esse lema. Mesmo assim, ninguém ali pareceu disposto a reclamar da ausência deles.

Porto Alegre

Paramore levanta o público adolescente em Porto Alegre


paramore 38 Paramore levanta o público adolescente em Porto Alegre
Noite quente de terça-feira em Porto Alegre e a noite é teen. Paramore, uma das maiores sensações do Rock adolescente nos últimos anos volta a Porto Alegre na turnê de divulgação de seu terceiro álbum, “Brand New Eyes”. A ruiva Hayley Williams e sua nova banda (que teve recentemente alterações significativas com as saídas dos irmãos Zac e Josh Farro, respectivamente guitarrista e baterista originais do Paramore) desembarcaram em Porto Alegre para uma apresentação cheia de energia e emoção.
A abertura ficou a cargo, mais uma vez, dos gaúchos da Doyoulike?. A banda, que vem recebendo muita atenção da mídia e do publico teen fez uma apresentação competente, com pouco menos de 30 minutos.
Pontualmente às 21h, no horário previsto, o Paramore sobe ao palco para uma breve introdução instrumental, a banda abre com a excelente “Ignorance”. Hayley é a última a entrar no palco, arrancando os aplausos mais fortes e os gritos mais desesperados. A força da canção levantou o público de cara, fazendo o chão do Pepsi On Stage literalmente tremer.
 Desde a primeira música do set foi possível perceber a incrível presença de palco de Hayley Williams. A ruiva balançava a cabeça com uma energia de fazer inveja a muito marmanjo. Seus companheiros, da mesma forma, demonstravam sentir a energia da música do Paramore. Na seqüência, “Feeling Sorry”, onde Williams recebe uma bandeira do Rio Grande do Sul, prontamente erguida para delírio dos fãs. Em uma pausa providencial no meio da canção, Hayley grita “Eu sou gaucha!!!!”. O momento inusitado somado ao bairrismo que nos é peculiar fez com que esse momento respondesse por um dos pontos altos da apresentação.  “That’s What You Get”, um dos primeiros sucessos da banda, também, agradou em cheio.
Apostando especialmente em músicas com peso e energia, a banda segue com “For a Pessimist”, “Emergency”, “Playing God”, “Careful” e “Decode”, para então deixar o palco por alguns minutos. O motivo era óbvio: a equipe distribui no palco algumas cadeiras para um momento mais intimista: um belo set acústico que contou com “In This Morning”, “When it Rains”, “Where the Lines” e “Misguided Ghosts”.
 “CrushCrushCrush”, música que catapultou o Paramore para o sucesso mundial também criou uma catarse no Pepsi On Stage. No entanto, o momento mais especial só viria no clássico bis.
Depois de “Brick by Boring Brick”, “Misery Business”, canção mais esperada da noite, além de fazer o Pepsi On Stage explodir em gritos e berros emocionados, contou com uma participação mais do que especial: um fã foi chamado ao palco para cantar com a banda e, é necessário dizer, o rapaz cantou muito bem.
Com 90 minutos de show (mais de 30 a mais do que no último show em Porto Alegre) o Paramore se despede, com juras de amor ao Brasil e lamentando por este ter sido o último show da tour brasileira. Com a promessa de retornar, Hayley Williams dá um exemplo de consciência pedindo que o público apóie a música local.
 Apesar do pouco público, que ocupou menos da metade do Pepsi On Stage, ficou a certeza de que os fãs do Paramore são donos de uma louca devoção pela banda do Tennessee.


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